E tudo começou quando brincava com a minha irmã na nossa primeira casa. A sala de jantar era o museu. Eu ficava à porta, ela comprava o bilhete e depois seguia a minha visita guiada. Percorriamos cada canto da sala, da lareira de mármore ao relógio de corda, não esquecendo a mesa de madeira e aquele armário cheio de miniaturas. Tudo tinha a sua história: data, local, porquê e importância. No dia da escolha da profissão assinalei como primeira hipótese - GIN - Guia Intérprete Nacional, no Estoril. Entrei. E percorro este caminho com toda a alegria do mundo. Estou onde devia estar. Esta escolha eu não duvido.