Dizem-nos que o Planeta Terra está a atingir um número demasiado alto de habitantes.
Dizem-nos que nos países ocidentais, em cinco anos teremos um tal gap entre gerações que haverá falta de população com idade trabalhadora.
Dizem-nos que devemos voltar a fechar fronteiras.
Nada disto faz sentido para mim, se estamos a chegar a um ponto em que parece que somos demais para que o Planeta possa sobreviver ao nosso modo de vida, como é que depois nos dizem que a taxa de natalidade é um problema e nos querem manipular ao ponto de sentirmos medo por nos espalharmos pelo mundo inteiro, tentando criar o balanço que esta Casa precisa?
Não nos deveriam dizer que somos todos a mesma espécie?
Não nos deveriam educar para que nos respeitemos, aceitemos e percebamos que somos todos iguais?
Não nos deveríamos unir em vez de construir muros?
Não deveríamos cuidar da nossa casa e uns dos outros?
Não é uma utopia, é uma realidade de permitir sentir e ser. Eu acredito que o Homem nasce como um ser bom, toda a criança é boa.
Lion é uma história verdadeira, de uma criança que se perde da sua família na gigante Índia e acaba por ser adoptada por uma família australiana. Família essa, que optara por não ter filhos, porque o planeta está no limite da sua capacidade, e conscientemente decide ajudar duas das 80.000 crianças perdidas por ano na Índia.
Juntos estamos a tempo de tornar o Mundo uma Casa ainda mais bonita.