Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.
Recentemente o Palácio sofreu alguma alterações, que pessoalmente acho muito positivas:
A fachada foi pintada de azul - a decisão foi tomada após terem sido encontrados "dois vestígios de azul por detrás de bustos, em fachadas distintas, durante uma ação de manutenção nos anos 80/90 do século XX. As análises então realizadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e, mais recentemente já no âmbito deste projeto, pelo Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, confirmaram tratar-se de reboco tradicional de cal e areia e pigmento azul claro acinzentado. A cor azul nas fachadas do Palácio é corroborada por um desenho aguarelado, existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e datado de 1826."
O Jardim de Malta está em restauro.
O Jardim Botânico reabriu ao público - e que lindo que é.
Construído em 1770, o Jardim Botânico foi concebido como espaço de lazer. Em 1984 uma cheia catastrófica destruiu-o por completo, mas através de um projeto para a reconstrução histórica do jardim, reabriu ao público e recebeu em 15 de Maio de 2018 o Prémio Europa Nostra na categoria de Conservação.
Aqui encontramos 24 canteiros com 24 classes de plantas e 3 estufas com Ananases.
O Ananás foi "descoberto" pelos Europeus no séc XV, vindo da América do Sul. Com um aspecto insólito, o fruto fez um enorme furor nas cortes europeias, que se apaixonaram pelo seu cheiro e sabor.
O rei D. Pedro III cuidava pessoalmente destas estufas!
Dica: este "comboio" faz um passeio por toda a área dos jardins.
O sol ainda brilha, por isso aproveitem para passear e descobrir ou redescobrir estes jardins.
