Recentemente, num dos meus grupos, após uma explicação sobre a Agricultura em Portugal, em que por acaso também falei de pinhões, houve uma pessoa que insistiu comigo que os pinhões não se comem.
Insistiu, insistiu, insistiu.
Chegamos ao ponto de ver fotografias na net, não fosse a palavra em alemão não se referir aos pinhões que eu estava a pensar...
Mas afinal estava correcto.
Mesmo após a visualização da fotografia, a pessoa dizia-me que eu devia estar enganada, que nunca na vida ouviu falar de pessoas comerem pinhões, que quanto muito as pinhas, sim, são usadas para decoração ou ajudar a começar uma fogueira.
Desisti de tentar argumentar, e confesso, fiquei com pena de não ter tido tempo de comprar um saquinho de pinhões para que levasse de recordação de Portugal.
Acreditem, é muito difícil argumentar mantendo um sorriso, com quem não quer ouvir e, principalmente, com quem não podemos pisar uma certa linha de educação.
Após já uns bons anos desta profissão, aprendi a deixar de insistir mais cedo do que tarde, a deixar a pessoa continuar a viver no seu mundo fechado porque é a opção dela em não o abrir e a não pensar mais nisso após o fim do grupo. Mas que há minutos difíceis, há!
PS: o melhor é quando temos tempo para provar que estavam errados nas suas suposições 😉😎