René Lalique e Calouste Gulbenkian conheceram-se através da atriz Sarah Bernhardt, grande admiradora do artista.
A amizade de ambos viria a desenvolver-se e a aprofundar-se ao longo de cinquenta anos, tendo o colecionador comprado diretamente ao artista, entre 1899 e 1927, a quase totalidade (com apenas uma exceção) dos 175 objetos que fazem hoje parte da coleção.
Aos 16 anos, René Lalique começou os estudos de joalharia em Paris e tornou-se um dos símbolos maiores da Arte Nova, não só na joalharia, mas também no trabalho do vidro.
Eu adoro os pendentes, mas mais ainda os frascos de perfume (sabiam que ele foi o primeiro a imaginar uma caixa de luxo para um produto de luxo que se pudesse comercializar e estar ao alcance de muitos?) e os seus candeeiros.
Seguindo as fontes de inspiração da Arte Nova criou peças representando fauna e flora, (pavões-reais, borboletas e outros insectos reais e imaginários). Inovou utilizando materiais pouco comuns à joalharia da época, como o vidro, esmalte, couro, marfim, nácar, e utilizando mais pedras semi-preciosas que preciosas.
Não percam a exposição no Museu Gulbenkian, patente até 2 de Fevereiro de 2021 e com entrada gratuita. As regras de segurança são cumpridas à risca.
Ps: adorei as vitrines em tom rosa, valorizam de forma magnifica o trabalho magnifico deste artista.
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